quarta-feira, 29 de outubro de 2014

1ª atividade de Língua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol.

Língua Inglesa: Agenda de Estudos.

A agenda é uma palavra de uso mais que corriqueiro, sendo até concebida como um objeto material, isto é, um pequeno caderno onde se fazem anotações de compromissos. Gramaticalmente, é o gerundivo do verbo "agere" (=fazer, agir, realizar), significando numa paráfrase "coisas que devem ser feitas" ou "ações que se devem realizar". Por metonímia, se adota a expressão referente às "ações" que devem ser efetivadas com o objeto onde estas referências são anotadas. O singular de "agenda" é "agendum", significando literalmente "aquilo que deve ser feito", quando se refere a uma só ação. Usa-se, em geral, na forma plural (="agenda") porque comumente se trata de diversas ações e não apenas uma só.

ATIVIDADES:

1. Complete a sua agenda de estudos semanais abaixo em língua inglesa:

Name: _________________________________________________________ 
Address: _______________________________________________________ 
City: ________________________ State: ___________ Country: __________ 
Father: ________________________________________________________ 
Mother: ________________________________________________________

WEEKLY PLANNING STUDIES 
Monday: _______________________________________________________ 
Tuesday: ______________________________________________________ 
Wednesday: ____________________________________________________ 
Thursday: ______________________________________________________ 
Friday: _________________________________________________________ 
Saturday: _______________________________________________________ 
Sunday: ________________________________________________________ 

Disciplines: 

- Portuguese 
- English 
- Spanish 
- Mathematics 
- Science 
- History 
- Geography. 
- Religious Education 
- Arts 
- Physical Education. 

Daily actions: 

study. 
rest.



Língua Espanhola: Contos populares.

O que é um conto popular?
O que é um conto popular?


            Também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.



(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)





            Que género de contos populares existem?



            São muitos os géneros: contos religiosos, contos novelescos, contos do ogre estúpido, contos de animais, contos jocosos e divertidos, contos sem fim, contos de trapaça, contos de encantamento, etc. Os contos de encantamento são também conhecidos como contos de fadas.



Há ainda algumas narrativas que chegaram até nós, sob a forma escrita, com o nome de fábulas. Têm milhares de anos. Os personagens que nelas entram, geralmente animais e outros seres da natureza, procuram transmitir antigas (e, por vezes, desusadas) lições de moral. Foram escritas e trazidas até aos nossos dias por fabulistas famosos, como Esopo, Fedro e La Fontaine.



 (in Alexandre Parafita “Contos de animais com manhas de gente”, ÂMBAR, Porto, 2005, p. 41)



            Para que servem os contos populares?



            Servem para deleitar, entreter ou educar o ouvinte. Por isso, através deles o povo transmite os seus saberes, os seus valores, as suas crenças. Ou seja, a sua cultura. E mesmo os que não têm mensagens culturais explícitas no seu conteúdo continuam a valer pela capacidade que têm de criar uma boa relação entre quem fala e quem ouve. Saber ouvir é, cada vez mais, uma qualidade que importa cultivar.



 (in Alexandre Parafita “Contos de animais com manhas de gente”, ÂMBAR, Porto, 2005, p. 40)




ATIVIDADES:


EL CUENTO DE MENTIRAS 

Cada día Felipe inventar una mentira. "Madre, Grandma're en el teléfono!". La madre bajaría los platos en el fregadero y se encontró con la sala de estar. Encontrado el teléfono muerto. 
El muchacho se había inventado la muerte de perro, anotó la máxima puntuación en matemáticas, gol de cabeza en la calle campeonato. La madre trató de asustarlo, "Tu nariz será igual a la de Pinocho!". Philip se rió en su cara: "¿Quién eres tú estás mintiendo! Madera no hay ninguno ". 
El padre de Felipe también habló con él: "Un día usted va a decir la verdad y nadie va a creer." Felipe se quedó pensativo. Pero al día siguiente ... 
Entonces, ¿qué pasó con su padre advirtió. Felipe viendo un programa en la televisión. El presentador llamó al número de teléfono de su casa. Felipe se había elaborado. El premio era una bicicleta: "Es verdad, mamá! La chica quiere hablar con usted por teléfono para concertar la entrega de la moto. Es cierto! "
La madre de Felipe se hizo el sordo. Continúa la preparación de la cena en silencio. Resultado: Felipe dejó de ganar el premio. Entonces comenzó a reducir sus mentiras. Hasta que un día dejó de contarlos. Bueno, Felipe creció y se convirtió en un escritor. Vuelto a crear historias. Ahora, sin culpa y sin miedo. Actualmente está escribiendo una historia corta. Es la historia de un niño que no puede ganar una bicicleta porque mintió ... 

                                                     Rogério Augusto 
                                             Folha de Sao Paulo, 14 de junio 2003 Suplemento Folhinha 

Después de leer el texto, conteste lo siguiente: 


1. En el principio, el texto que ahora se tiene el problema de Felipe. ¿Qué era? 

2. ¿Qué se esconde Felipe ya había dicho? 

3. A medida que la madre trató de asustarlo? 

4. ¿Cuál fue la advertencia de su padre de persuadir a Felipe a dejar de mentir? 

5.Por que la madre no le prestó atención al niño cuando fue seleccionado al azar para ganar una bicicleta? 

6. Vuelva a leer el extracto: "Resultado: Felipe dejó de ganar el premio [...]." 
        a) ¿Por qué sucedió esto? 
           
        b) ¿Qué cambio el hecho provocó? 
   
      
Preguntas 7-9, elegir la alternativa correcta. 

7.Felipe comenzó a reducir sus mentiras porque: 
(A) comenzó a escribir una historia. 
(B) no pudo ganar una bicicleta. 
(C) se han dibujado inventado por un programa de televisión. 
(D) a su padre advirtió sobre las consecuencias de la mentira. 

. 8. En el tramo "La madre trató de asustarlo," reemplaza a la palabra subrayada: 
(A) El padre Felipe. (B) Pinocho. (C) perro. (D) Felipe. 

9. Al final de la historia, nos enteramos de que Felipe 
(A) se procede a decir una mentira a sus padres. 
(B) decide a leer todos los libros sobre Pinocho. 
(C) se convierte en un escritor y volver a crear historias. 
(D) un libro de reglas para el campeonato de la calle. 

10. ¿A qué conclusión se puede llegar sobre la base de la historia?


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

3ª atividade de Língua Portuguesa: Romance e teatro.

Variações Linguísticas


linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social.
E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de informalidade
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.
Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o estilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma um estigma. 
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas destacam-se:
Variações históricas:
Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos.
Analisemos, pois, o fragmento exposto:
Antigamente 
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."
Carlos Drummond de Andrade
Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.

São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
Variações sociais ou culturais: 
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira. 
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.
Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.
Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor sobre o assunto:

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió

Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados. 
Oswald de Andrade


CHOPIS CENTIS 
Eu “di” um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping
Pra “mode” a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro aipim.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas
Casas Bahia.
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns “rolezinho”,
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme. 
(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)

ATIVIDADES:

Questão 1
Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas ligadas ao aspecto sociocultural, analise os excertos a seguir, indicando o significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:

a – Possivelmente não iremos à festa. Lá, todos os convidados são patricinhas e mauricinhos!
b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme.
c – Os namoros resultantes da modernidade baseiam-se somente no ficar.
d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai bombar!
e – Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o professor falou.


Questão 2
Capitulação
Delivery
Até para telepizza
É um exagero.
Há quem negue?
Um povo com vergonha
Da própria língua.
Já está entregue.
            Luís Fernando Veríssimo

a) O título dado pelo autor está adequado, tendo em vista o conteúdo do poema? Justifique sua resposta. 
b) O exagero que o autor vê no emprego da palavra “delivery” se aplicaria também à “telepizza”? Justifique sua resposta.

Questão 3
A seguir são apresentados alguns fragmentos textuais. Sua tarefa consistirá em analisá-los, atribuindo a variação linguística condizente aos mesmos:

a – Antigamente
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."
                                                       Carlos Drummond de Andrade


b - Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
                     Oswald de Andrade


c –“ Aqui no Norte do Paraná, as pessoas chamam a correnteza do rio de corredeira. Quando a corredeira está forte é perigoso passar pela pinguela, que é uma ponte muito estreita feita, geralmente, com um tronco de árvore. Se temos muita chuva a pinguela pode ficar submersa e, portanto, impossibilita a passagem. Mas se ocorre uma manga de chuva, uma chuvinha passageira, esse problema deixa de existir.”
d – E aí mano? Ta a fim de dá uns rolé hoje?
Qual é! Vai topá a parada? Vê se desencana! Morô velho?

Sinais de Pontuação


Para que servem os sinais de pontuaçãoNo geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo.
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vejamos aqui alguns empregos:
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
2. Pontos

2.1 - Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?)


O ponto de interrogação é usado para:

a) Formular perguntas diretas:

Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?

b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:

O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:

a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:

Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
Seja rápido! (ordem)

b) Depois de vocativos e algumas interjeições:

Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me! 

Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!

* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo.

ATIVIDADES:
Questão 1
De acordo com o enunciado linguístico presente em um anúncio publicitário, responda ao que se pede:
Só uma coisa
Pode convencer você a trocar seu Guia Brasil:
O guia Brasil 2003 
Atribua seus conhecimentos ao emprego do sinal de pontuação em evidência justificando o uso do mesmo.

Questão 2
Analise o fragmento extraído de um conto machadiano,  intitulado – “Um apólogo”, pontuando-o de acordo com as regras preestabelecidas:

Era uma vez uma agulha que disse a um novelo de linha
Por que está você com esse ar, toda cheia de si toda enrolada para fingir que vale alguma cousa neste mundo



Questão 3
Explique a diferença de sentido em ambas as orações, levando em consideração os sinais de pontuação.
Eleitor quer justificar seu voto.
Eleitor, quer justificar seu voto?


Questão 4
(Fund. Carlos Chagas) Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação.    Assinale a letra correspondente ao período de pontuação correta:

a – (   ) Hoje, eu daria o mesmo conselho, menos doutrina e, mais análise.
b - (    ) Hoje eu daria o mesmo conselho: menos doutrina e mais análise.
c – (   ) Hoje, eu, daria o mesmo conselho, menos doutrina e mais análise.
d – (   ) Hoje eu daria o mesmo conselho menos doutrina e mais análise.
e – (   ) Hoje eu, daria o mesmo conselho: menos doutrina, e, mais análise.

Questão 5
Atente-se para o enunciado abaixo, atribuindo-lhe a devida pontuação:

Charles Darwin coletou muitos fósseis na viagem naquela época os fósseis eram considerados restos preservados de animais e vegetais há muito extintos a opinião aceita era que esses fósseis se formavam após uma grande catástrofe como o dilúvio que exterminava muitos seres vivos
                                                (PARKER, Steve. Darwin e a evolução. São Paulo: Scipione, 2002.p.11. Caminhos da Ciência)

Acentuação Gráfica:

Segundo o Novo Acordo Ortográfico
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, "ÊM", "ÉM", "ÊNS", seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”
Ex.
CháMêsnós
GásSapécipó
DaráCaféavós
ParáVocêscompôs
vatapápontapés
Aliásportuguêsrobô
dá-lovê-loavó
recuperá-losConhecê-lospô-los
guardá-lacompô-los
réis (moeda)Véudói
méiscéumói
pastéisChapéusanzóis
ninguémparabénsJerusalém
Resumindo:
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
  • L  – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
  • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
  • R – câncer, caráter, néctar, repórter.
  • X­ – tórax, látex, ônix, fênix.
  • PS – fórceps, Quéops, bíceps.
  • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
  • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
  • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
  • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
  • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
  • US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal):
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona.
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
4. Acentuamos as vogais “I” “U” dos hiatos, quando:
  • Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
pôr (verbo), por (preposição)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou plural:
SINGULARPLURAL
Ele temEles têm
Ele vemEles vêm
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.


ATIVIDADES:


  • Questão 1
    Atente-se para o poema em evidência levando em consideração as palavras acentuadas. Em seguida, justifique cada ocorrência, tendo em vista suas particularidades específicas:

    Pomba tonta, bomba atômica
    Tristeza, consolação
    Flor puríssima do urânio
    Desabrochada no chão
    Da cor pálida do hélium
    E odor de rádium fatal
    Lobélia mineral carnívora
    Radiosa rosa radical.
                      Vinícius de Moraes
    Questão 2
  • Encontra-se, a seguir, alguns páreos de palavras. Sua tarefa consistirá em analisá-los, tendo em vista a posição da sílaba tônica. Feito isso, explique a diferença de sentido existente entre os mesmos.
    Questão 3
  • Os dois vocábulos de cada item devem ser acentuados graficamente, exceto:
    a- (     ) hervivoro – ridiculo
    b–(     ) logaritmo – bambu
    c–(     ) miudo – sacrificio
    d–(     ) caranauba – germen
    e- (     ) Biblia – hieroglifo
    Questão 4
  • Referindo-nos aos provérbios em destaque, percebemos que alguns acentos gráficos  foram suprimidos. Recoloque-os quando necessário:

    a – O homem que le vale mais.
    b – Quem ve cara não ve coraçao. 
    c – Depois da tempestade vem a bonança.
    d – Há males que vem para o bem.
    e – Quem tem boca vai à Roma.
  • Questão 5
    Analise os vocábulos abaixo agrupando-os de acordo com as regras de acentuação:
    África – fóssil – método – possível – pé – coração – álbum – tórax – cajá - armazém - lâmpada.
Ortografia:



 A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
i I (i)
j J (jota)
k K (cá)
l L (ele)
m M (eme)
n N (ene)
o O (ó)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.

Emprego de X e Ch
Emprega-se o  X:
1) Após um ditongo.
    Exemplos: caixa, frouxo, peixe
    Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial "en".
    Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
    Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-"
      Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial "me-".
    Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
    Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.
    Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
    bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez,xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.

Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
    bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os exemplos:
    gesso: Origina-se do grego gypsos
    jipe: Origina-se do inglês jeep.
  
Emprega-se o G:
    1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
      Exemplos:  barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
      Exceção: pajem

    2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
      Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio

    3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
      Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem)

    4) Nos seguintes vocábulos:
      algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.

    Emprega-se o J:
      1)  Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
        Exemplos:
        arranjar: arranjo, arranje, arranjem
        despejar:despejo, despeje, despejem
        gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
        enferrujar: enferruje, enferrujem
        viajar: viajo, viaje, viajem

      2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
        Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji

      3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
      Exemplos:
        laranja- laranjeiraloja- lojistalisonja - lisonjeadornojo- nojeira
        cereja- cerejeiravarejo- varejistarijo- enrijecerjeito- ajeitar


      4) Nos seguintes vocábulos:
        berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento

Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:
    Emprega-se o S:
    Nos substantivos derivados de verbos terminados em "andir","ender",   "verter" e "pelir"
    Exemplos:
      expandir- expansãopretender- pretensãoverter- versãoexpelir- expulsão
      estender- extensãosuspender- suspensãoconverter - conversãorepelir- repulsão

    Emprega-se Ç:
    Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer"
    Exemplos:
      ater- atençãotorcer- torção
      deter- detençãodistorcer-distorção
      manter- manutençãocontorcer- contorção


    Emprega-se o X:
    Em alguns casos, a letra soa como Ss
    Exemplos:
      auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe


    Emprega-se Sc:
    Nos termos eruditos
    Exemplos:
      acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.


    Emprega-se :
    Na conjugação de alguns verbos
    Exemplos:
      nascer- nao, naa
      crescer- creo, crea
      descer- deo, dea


    Emprega-se  Ss:
    Nos substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir"
    Exemplos:
      agredir- agressãodemitir- demissão   ceder- cessãodiscutir- discussão
      progredir- progressãotransmitir- transmissãoexceder- excessorepercutir- repercussão


    Emprega-se o Xc e o Xs:
    Em dígrafos que soam como Ss
    Exemplos:
      exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
    /ch/ - xarope, vexame
    /cs/ - axila, nexo
    /z/ - exame, exílio
    /ss/ - máximo, próximo
    /s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
    Exemplos: excelente, excitar

Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
    Exemplos:
    magoar - magoe, magoes
    continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
    Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
    cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.

Emprega-se o :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
    Exemplos:
    cair- cai
    doer- dói
    influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
    Exemplos:
    Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
    aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc.

Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
    1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam no radical
    Exemplos:
      análise- analisarcatálise- catalisador
      casa- casinha, casebreliso- alisar

    2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem
    Exemplos:
      burguês- burguesainglês- inglesa
      chinês- chinesamilanês- milanesa


    3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
    Exemplos:
      catarinensegostoso- gostosaamoroso- amorosa
      palmeirensegasoso- gasosateimoso- teimosa


    4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
    Exemplos:
      catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose    


    5) Após ditongos
    Exemplos:
      coisa, pouso, lousa, náusea


    6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados
    Exemplos:
      pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos

      quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos

      repus, repusera, repusesse, repuséssemos


    7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
      Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás


    8) Nos seguintes vocábulos:
      abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
    1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam no radical
    Exemplos:
      deslize- deslizarrazão- razoávelvazio- esvaziar
      raiz- enraizarcruz-cruzeiro


    2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos
    Exemplos:
      inválido- invalidezlimpo-limpezamacio- maciezrígido- rigidez
      frio- friezanobre- nobrezapobre-pobrezasurdo- surdez


    3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos
    Exemplos:
      civilizar- civilizaçãohospitalizar- hospitalização
      colonizar- colonizaçãorealizar- realização


    4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
    Exemplos:
      cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita


    5) Nos seguintes vocábulos:
      azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.


    6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z
    Exemplos:
      cozer (cozinhar) e coser (costurar)
      prezar( ter em consideração) e presar (prender)
      tra(forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)


      Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos:

      exameexatoexaustoexemploexistirexótico
      inexorável

Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
    A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos:
    comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)
    soar (emitir som) e suar (transpirar)
      Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume,  moleque.
      Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua

Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra  hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie.
    Emprega-se o H:
    1) Inicial, quando etimológico
      Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
    2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
      Exemplos: flecha, telha, companhia
    3) Final e inicial, em certas interjeições
      Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
    4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico
      Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.

    Observações:
    1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que nos substantivos derivados comobaianobaianada ou baianinha ele não é utilizado.
    2) Os vocábulos ervaEspanha e inverno não possuem a letra "h" na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com hVeja:
      herbívoro, hispânicohibernal.


ATIVIDADES:

  • Questão 1
    Sabe-se que a ortografia remete-nos a um dos muitos entraves de alguns usuários da língua, tornando-se por vezes estigmatizada e, sobretudo, fazendo com que a Língua Portuguesa se torne objeto de repulsa. Assim sendo, tendo em vista que o aprimoramento de determinadas habilidades relacionadas à linguagem escrita se dá de forma gradativa, teça um comentário no que se refere a tal ocorrência.
    Questão 2
  • Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
    a – ( ) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar.
    b – ( ) alteza, empreza, francesa, miudeza.
    c – ( ) cuscus, chimpanzé, encharcar, encher.
    d – ( ) incenso, abcesso, obsessão, Luís.
    e – ( ) chineza, marquês, garrucha, meretriz.
    Questão 3
  • Complete as lacunas das palavras que seguem, utilizando “g” ou “j”:
    a – vare---ista
    b – via---em
    c – ma---estade
    d – fuli----em
    e – verti---em
    f – ferru----em
    g – mira----em
    i – falan----e
    j – laran---eira
    Questão 4
  • Partindo do pressuposto de que alguns verbos derivam de substantivos, siga o exemplo abaixo:
    civil – civilizar
    análise -
    catálise -
    pesquisa -
    aviso -
    paralisia -
    Questão 5
  • Ainda em se tratando de derivação, atente-se ao modelo que segue e dê continuidade aos demais:
    viúvo – viuvez
    lúcido -
    surdo -
    altivo -
    honrado -
    pequeno -
    sensato -
    insensato -
    pálido -